segunda-feira, 18 de março de 2013

RETIRO

Entre os dias 15 e 17 de março de 2013, estive fazendo o retiro canônico dos Diáconos Permanentes da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Aproveito esta oportunidade para partilhar com vocês alguns frutos deste momento de intimidade com Deus no silêncio.

Queridas amigas,
Queridos amigos,
Partilho com vocês aquilo que Deus falou ao meu coração durante o retiro canônico dos Diácono Permanentes em 2013, da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
São reflexões pessoais. Não é um estudo bíblico. Não é homilia. Nem exegese bíblica. É uma partilha daquilo que Deus foi falando ao meu coração nestes dois dias.
Nosso retiro se iniciou com uma exposição sobre nossa entrega a Deus.
Fé. O que é?
Exemplo de Abraão. Gn. 12. O diálogo mais “esquizofrênico” da Sagrada Escritura. Como Deus pede para que um homem com tudo estabelecido, parta para outra terra. Para reconstruir um povo. Refazer tradições. Família. Em um lugar completamente desconhecido.
Mas ele confia em Deus. Isso é ter fé de verdade. Muitas vezes, ficamos instalados em nossos grupos. No conforto e segurança de nossas leis. De nossos costumes. Não queremos abandonar carreira, cargos, vantagens, status, posição privilegiada dentro da comunidade. Confiamos mais em nossas conquistas, do que na providência divina. Esta só existe se for para confirmar minhas expectativas.
Abraão partiu para o desconhecido. Deixou Deus assumir a direção de sua vida. Não temeu oferecer seu filho, o único. Acreditou que Deus estava na condução de sua existência. Creu, apesar da estranheza do chamado e da convocação. Um verdadeiro exemplo de Vocação, pois “a vocação nos faz aderir à vontade do Senhor” (Dom Assis Lopes).
Portanto, não nos devemos “acostumar” com nossa vocação. No meu caso, ao matrimônio e ao Diaconato Permanente. O COSTUME é o chamado “demônio do meio dia”. Ele vem para destruir. O Costume nos congela. Não nos deixa lançar-nos para águas mais profundas (cf. Lc 5,4). Faz com que repitamos as coisas mecanicamente: “sempre foi assim”. Abraão deixou o Costume de lado. Assumiu o chamado. Não colocou nada entre ele e Deus. Nem sua vida, nem sua tribo, nem sua família, nem seu próprio filho. Não se deixou acostumar com as coisas e com a vida. Teve a coragem de ir adiante. Assumindo uma nova missão. Isto é colocar todo seu amor em Deus.
São Paulo nos lembrará: “quem poderá nos separar do amor de Cristo?” (Rm 8,35a). O que pode nos colocar longe deste amor? “Tribulação, angústia, fome, nudez, perseguição, perigo, espada?” (Rm 8,35). Colocamos muitos muros e empecilhos para vivermos esse amor. Às vezes, nossas justificativas são até plausíveis, incontestáveis. Mas não pode haver nada entre eu e o amor que Cristo tem por nós.
“Se Deus está ao nosso lado, quem estará contra nós?” (Rm 8,31b). Como podemos temer o chamado de Deus? É Deus quem chama – “sai da tua Terra, do meio de teus parentes e casa de teu pai e vai para a terra que lhe mostrarei” (Gn 12,1). E continua a escritura: “Abrão partiu conforme lhe dissera o Senhor” (Gn. 12,4). Mas um detalhe nos surpreende nesta leitura, Abrão tinha 75 anos de vida. Não era nenhum jovenzinho em início de carreira e de vida. Ele poderia muito bem ter refutado ao senhor. Poderia ter dito, chama meu sobrinho Lot que é mais novo. Como muitos de nós faríamos. Mas não! Pegou as tralhas, deixou tudo, e partiu.
Este é o verdadeiro exemplo de não colocar nada como barreira entre nós e o amor de Cristo. Pois Paulo afirma que “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28). E Abrão demonstrou esse amor. Abraão também é a imagem do Filho que assumi a missão do Pai, pois foi escolhido para isso. Ainda usando Paulo, ele afirma aos romanos: “aos que escolheu de antemão destinou-os a reproduzir a imagem de seu Filho” (Rm 8,29).
Assim, concluímos a primeira noite de nosso retiro lembrando que “nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo” (Rm 8,39c).
Na manhã seguinte, enquanto aguardava o horário da pregação, comecei a ler a Carta aos Romanos.
Verdadeiramente, Deus fala no silêncio. Logo ao iniciar a leitura desta carta, deparei-me com a seguinte citação: “tenho vontade de vos ver para (...) partilhar convosco o mútuo consolo da nossa fé comum” (Rm 1,11-12). Esta palavra me fez ver a importância da partilha. A fé não é alguma coisa individual, individualizante, pessoal. Ela deve ser partilhada. Vivida em comunidade. Em grupo. A fé, apesar de ser um dom pessoal, deve ser partilhada e vivida em grupo. Não se tem fé sozinho.
Paulo continuava no início desta carta a dizer: “por meio dele (Cristo) recebemos a graça do apostolado, para que todos os povos respondam com a fé em seu nome” (Rm 1,5). Todos somos apóstolos para que os povos possam responder com fé ao nome de Jesus. Muitas vezes, cremos que apenas os ordenados são chamados ao apostolado. Mas podemos ser apóstolos em casa, no trabalho, no clube, na vida social. Cada um de nós é chamado a ser apóstolo dentro de sua vocação específica na Igreja. Com o Batismo, Crisma e Eucaristia, somos convocados, recebemos a graça do apostolado. “Ai de mim se eu não evangelizar” (I Cor 9,16). Restaurados pelo sacramento do Perdão, confortados no sacramento da Unção dos Enfermos, colocamo-nos a serviço nos sacramentos do Matrimônio e da Ordem.
Concluindo esta espera, a Palavra ainda foi dita: “muitas vezes me propus ir visitar-vos a fim de colher entre vós algum fruto” (Rm 1,13). Paulo reconhece que, mesmo sendo apóstolo, ele poderia receber alguma coisa daquela comunidade. Poderia aproveitar dos frutos que ela estava dando. Não se fechou em si. Abriu-se a possibilidade do novo. Do acolhimento. O apóstolo sabia que “um ouvido zeloso escuta tudo” (Sb 1,10).
O início da pregação da manhã partiu do capítulo primeiro da Carta aos Coríntios. Nosso pregador se deteve, principalmente, a partir do versículo dez, onde Paulo fala da divisão dentro da comunidade. Quantas vezes nos encontramos divididos. Esquecemos que as riquezas que recebemos tanto da palavra quanto do conhecimento, vieram de Jesus. Diz o apóstolo: “Pois em Jesus é que vocês receberam todas as riquezas, tanto da palavra quanto do conhecimento”. (1 Cor. 1,5).
Neste momento veio a mim a leitura breve da oração das laudes. Tirada do livro do Profeta Isaías 1,16-18:
“Lavai-vos, purificai-vos, afastai de meus olhos vossas más ações. Deixai de agir mal, aprendei a agir bem; buscai o direito, levantai o oprimido; defendei o órfão, protegei a viúva. (...) Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, ficarão brancos como neve, ainda que sejam vermelhos como escarlate, ficarão como lã”.
A divisão dentro da Igreja é uma forma de má ação. Significa que queremos que nossas vontades sejam feitas. E não a vontade de Deus. Deixamos de lado a invocação da oração do Senhor, “seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”. A vontade de Deus em primeiro lugar.
Ainda sobre a divisão, a passagem de Ezequiel 36,24-28, que fora o cântico da salmodia, nos fala:
“Eu os aspergirei com água pura que vos purificará: de todas as vossas imundícies e idolatrias vos purificarei. Eu vos darei um coração novo e vos infundirei um espírito novo. (...) Eu vos infundirei o meu espírito e farei que caminheis segundo meus preceitos (...) pondo-os em prática. (...) Vós sereis meu povo e eu serei vosso Deus”.
Se fomos aspergidos pela água que jorrou do lado de Cristo na cruz, estamos purificados. A água do Batismo, aspergida sobre nós, nos faz homens de corações novos. Crismados e Ordenados, recebemos o espírito de Deus. Portanto, não nos cabe a divisão. Imagine se a Trindade Divina estivesse dividida.
A reflexão do terceiro dia iniciou-se com a leitura do capitulo 2 do evangelho de Lucas.
Alguns versículos me chamaram a atenção. Partilho com vocês, com ou sem comentários.
Diz o anjo aos pastores: “Não temais. Dou-vos uma boa notícia”. Sendo boa a notícia, porque temer? Temiam não pela notícia, mas pela forma como ela foi dada. Como dar uma notícia? Como continuar surpreendendo com a Boa Notícia dos anjos? Uma boa notícia deve nos causar espanto, surpresa. Estou sendo um bom comunicador desta “boa notícia”? Estou causando espanto nas pessoas ao comunicar esta “boa notícia”?
“Ao ver isso, contaram o que lhes haviam dito do menino. E todos os que ouviram isso se assombravam com o que os pastores contavam”. (Lc 2,17-18).
Os pastores não guardaram para si a notícia que receberam. Foram até o local informado. Chegando, contaram o que havia acontecido. Foram anunciadores da Boa notícia. Somos portadores desta boa notícia sempre? Assombramos as pessoas com nossa esperança? Somos portadores de esperança? Ou achamos que não tem mais jeito?
“Maria conservava isso e meditava tudo em seu íntimo” (Lc. 2,19 e 2,51b).
Aprendi com Maria, conservar no íntimo as coisas que Deus vai realizando em nossa vida. Buscar sentido para as coisas. Não ficar se lamuriando, perguntando por que Deus está nos castigando. Deus quer falar com cada um de nós. Ele fala nos acontecimentos da vida. No dia-a-dia. Aprendamos a ler os fatos com os olhos de Deus. Meditar, esta é a ação central da passagem. Meditar é refletir no silêncio. Na intimidade. Quem conserva alguma coisa é porque vê importância naquilo. Quantas coisas eu conservo? Fotos, roupas, livros, cartões, objetos sem valor monetário. Isso porque aquilo que nos remete a momentos felizes de nossa vida. Maria guardava as maravilhas que Deus ia operando em sua vida. E mais, guardava num local onde ninguém poderia tirar, na sede do afeto, o coração. Aquilo que nos afeta, ou seja, que nos provoca afeto, carinho, amor, nós não esquecemos. E as coisas que Maria ia experimentando de Deus, ela “conservava” no coração, e meditava. Guardo as coisas de Deus com carinho? Ou vivo apenas por preceito e obrigação?
“Tenho de estar na casa de meu Pai” (Lc. 2,49c)
Qual o lugar que devemos estar? Jesus é bem claro, meu lugar é a “casa de meu Pai”. Mas como estar na casa do Pai se devo estar na escola, no trabalho, no cinema, no teatro, na pastoral a, b, c? O que significa estar na “casa do Pai”? Estar na “casa do Pai” é fazer com que toda minha liberdade, minha memória, meu entendimento e vontade, estejam direcionadas para Deus, cotidianamente, e não somente no período que estou na Igreja. Isto é estar na “casa de meu Pai”.
Ainda no evangelho de Lucas, meditando sobre o anúncio do anjo a Zacarias e Maria, refleti sobre as respostas que damos a Deus. Disse Zacarias: “Que garantia me dás disso? (Lc. 1,18). E Maria: “Aqui tens a escrava do Senhor, que sua Palavra se cumpra em mim”. (Lc. 1,38).
Duas maneiras de encararmos os desígnios de Deus. Uma se coloca, se lança, não questiona, como Abraão. O outro, fica na dúvida, Zacarias. ‘Tu deve tá de brincadeira, né?’; ‘Fala sério!’. ‘Logo eu, velho desse jeito?’ É assim que tratamos as revelações de Deus? Achando que ele não seja capaz de fazer coisas extraordinárias pela sua vontade? Colocamo-nos mais para fazer a nossa vontade do que a de Deus. Essa foi a reação de Zacarias, mesmo sendo sacerdote do templo.
Maria, em sua simplicidade, acatou a decisão e vontade de Deus. Não questionou como isso aconteceria. Confiou. Deixou Deus agir livremente. Não colocou obstáculos. Sabia que quando ele comunica alguma coisa, ele mesmo fará com que isso aconteça.
Esta foi a meditação final do retiro. Foi o melhor fechamento. “Que resposta dou a Deus? A de Zacarias ou a de Maria?” Esta pergunta não tem resposta. Ela deve ser meditada todos os dias. Pois minha resposta ao Senhor é diária.
Irmãs e irmãos, este é um resumo destes dois dias que passei em retiro. É claro que eu gostaria de ter tido mais tempo para orar outras passagens que foram sugeridas. Mas, como retiro não é estudo bíblico, nem aprofundamento de tema, e sim um encontro pessoal com Deus-Jesus-Espírito Santo, acredito que Deus tenha me inspirado naquilo que ele pretende realizar na minha dupla sacramentalidade e vocação: Matrimônio e Ordem.
Peço que continuem orando por mim. Por minha família. Pelo meu ministério diaconal.
Encerro com a oração que aprendi quando fiz os Exercícios Espirituais de Santo Inácio.
Tomai Senhor, e recebei
Toda minha liberdade,
A minha memória também.
O meu entendimento
E toda minha vontade.
Tudo que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.
Todos os dons que me destes,
Com gratidão vos devolvo:
Disponde deles, Senhor,
Segundo vossa vontade.
Dai-me somente
O vosso amor, vossa graça.
Isto me basta,
Nada mais quero pedir.

terça-feira, 12 de março de 2013

"Este teu irmão estava morto e tornou a viver!"

No quarto domingo da quaresma meditávamos sobre a parábola do Pai Misericordioso. Jesus estava comendo com pecadores e publicanos. Os chamado "certinhos" ficaram apreensivos. Questionavam por que Jesus comia com pecadores. Ao invés de passar um sermão, ele resolveu contar a história de dois filhos e um pai. Este tinha uma herança. Dois filhos. O mais novo pediu a sua parte. Foi-se embora. Viver a vida. Curtir. Com dinheiro, o que mais temos são amigos.
O filho que havia pedido a herança, e partiu, somos todos aqueles que esquecemos a vida religiosa que tivemos junto de Deus. Começamos a colocar muitos questionamentos para nos afastarmos do Pai. Estudo. Profissão. Colocação na vida. Todas coisas boas. A herança era uma coisa boa. Uma fala do pregador mais forte. Um não recebido. Tudo é motivo para nos afastarmos do Pai. Pedir nossa parte, e ir embora.
Este filho partiu. Viveu tudo. Perdeu tudo! Não conseguia nem alimentar-se com a comida dos porcos. Estava no fim do poço. Enfiado na bebida, nas drogas, na prostituição. Tudo que nos desvirtua do caminho do Pai. Achava que não tinha esperança para ele.
Ao cair em si, lembrou-se que os empregados do pai eram bem tratados. Aqueles que prestavam serviço para seu pai, seus serviçais, eram melhor tratados do que ele naquela situação. Reconhecendo sua falta decidiu voltar para casa, não mais querendo ser filho, mas simplesmente empregado, serviçal do pai.
Ao voltar para casa, o pai lhe avistou de longe. Correu ao seu encontro. Abraçou-o. Cobriu-o de beijos. Veja que o pai cobre o filho de beijos. A saudade era tão grande, que o pai corre ao encontro do filho. Ele sempre o esperava. Tinha uma certeza no coração: a volta do filho.
Este se joga aos pés do pai e não quer ser mais filho. Mas o pai lhe reconhece a dignidade de Filho, pois ele foi gerado daquele pai. Então, manda que se faça uma festa para receber o filho morto.
O irmãos mais velho não reconhece o irmão mais novo. Diz que o pai gasta com o filho que desperdiçou seus bens. Gastou tudo. E agora ganha uma festa?
O pai então lhe mostra que aquele irmão estava morto e voltou à vida.
Devemos ser assim. Acolher nossos irmão que estão fora do caminho. Mostrar que na casa de Deus, do Pai, todos são irmãos, até os empregados. Formamos uma família. Somos responsáveis uns pelos outros. Devemos estar atentos aqueles que necessitam de nossa ajuda para voltar à vida. Sair das situações de morte. Ajudar, principalmente, os jovens que se separam da convivência familiar.
Oremos: "Ó Deus, que por vosso Filho realizais, de modo admirável, a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam cheio de fervor e exultando de fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo!"

segunda-feira, 4 de março de 2013

"Pode ser que venha a dar fruto".

Iniciamos nossa terceira semana do Retiro Quaresmal. Inácio de Loyola dizia que "não é o muito saber que sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e saborear as coisas internamente". A Liturgia deste domingo tem um vasto material para uma reflexão demorada. Entretanto, vou me ater ao evangelho, e dar algumas passadas pela primeira leitura.
Lembramos que o evangelho de hoje está em Lc. 13,1-9. E a primeira leitura em Ex. 3,1-8a.13-15.
Dois casos de morte. Um provocado pelo estado, pelo poder romano. O outro, aparentemente, um desastre. As pessoas achavam que isso seria um castigo divino. Mas Jesus nos mostra que se não nos convertemos teremos a mesma sorte: morreremos sem a misericórdia divina. Não há como fugir da morte. Mas ela pode ser vencida se passar pela fé. Pela conversão. Pela mudança de vida. "Se não vos converterdes, ireis morrer do mesmo modo".
Segundo, Jesus conta uma parábola, a da figueira. O dono do terreno (vinha) queria desfrutar de uma figueira. Mas a muito tempo não conseguia colher nenhuma fruto, e a árvore ocupava um espaço na terra, sugando os nutrientes da terra.
O dono da vinha manda cortar aquela árvore inútil. Entretanto, o vinhateiro acredita que pode fazer com que ela dê fruto novamente. Pede ao dono da vinha que tenha mais um ano de paciência. Ele há de cuidar daquela árvore, e se não der fruto, então cortará a árvore.
Foi-nos deixado muitos abudos: oração, sacramento da confissão, santos, Palavra de Deus, Missa, devoções, terço, Via-sacra, obras de misericórdia: dar de comer a tem fome, dar de beber a quem tem fome, visitar os doentes, visitar os encarcerador, dar guarida aos peregrinos. Obras que servem para adubar nossa vida.
E os frutos: perdão de toda culpa, ser indulgente, paciente, bondoso, compassivo. São frutos de conversão. Viver a fé na vida cotidiana, não apenas de foro íntimo. A fé deve se expressar em obras. Deve nos mover a ir ao encontro do outro(a).
Façamos da Mesa da Palavra e da Mesa da Eucaristia as fontes de nossa vida. Deixemos que a Palavra e o Corpo/Sangue de Jesus nos impregne de sua vida e nos movam até as pessoas que necessitam ouvir a palavra de Deus, os aflitos.
Oremos: "Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós no indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pena consciência de nossas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".